Viagens e encontros II

18:23 Gi Milanetto 6 Comments

Duas camadas de Blaze, Zoya, finalizado com uma camada de Verniz Extra Brilho, Impala.

E depois de um tempinho de ausência, cá estamos novamente, após uma correriazinha de duas viagens quase seguidas. O passeio da vez foi por Minas Gerais - Belo Horizonte e duas cidadezinhas próximas da capital, Ouro Preto - a da foto acima - e Brumadinho, na qual fica o Instituto Inhotim, um grande jardim botânico e museu de arte contemporânea à céu aberto. O destino, além de lindo, tornou-se mais gostoso ainda devido à companhia das amigas lindas e talentosas Penélope Luz e Dany Vianna.


Ouro Preto oferece, além de ladeiras, ruas de paralelepípedo, igrejas barrocas com muito ouro adornando-as, minas de ouro, memorial de Tiradentes, obras de Aleijadinho, arquitetura colonial e paisagem de cartão-postal, essas sobremesas digníssimas que não pudemos deixar de fotografar, afinal come-se primeiro com os olhos...


Essas são as unhas rycas da Lu, que usava o New Messiah da Dance Legend, um glitter dourado fininho da BK e o craquelado do duo Texture Effect da YSL.


 E como a vida é feita de encontros, não podíamos deixar de ver algumas das esmaltólatras mineiras: pizzas, câmeras fotográficas, vidrinhos de várias formas e cores, dicas, risadas e algumas boas horas de conversa!



Depois de andar toda-toda com o Blaze da Zoya que emprestei da Dany - essa coleção vista ao vivo é mais linda do que imaginei! Assim que tiver uma chance, procurarei os L.A. Girl que se parecem com eles... -, roubei um Sahara Crystal da Lu, o Rubin da Dance Legend, nossa marca russa queridinha e chatinha de se conseguir...


O esmalte, além de ser do mesmo tom do meu cabelo meio desbotado, tem cor de terra da minha terra - a dita "roxa", na qual se descobriu que o café vingava super bem, o que tornou o interior paulista um pólo cafeeiro da época dos imigrantes italianos. Será que só eu fico pensando nesse tipo de coisa ao usar um esmalte? HAHAH


Eu com certeza fui fisgada pelo acabamento arenoso, e não sinto incômodo ao usá-lo - pelo contrário, gosto de sentir a textura na ponta dos dedos... Os Dance Legend definitivamente não são dos mais delicados, especialmente se comparados aos da Zoya. Ainda assim, tem um espaço garantido no meu hall dos acabamentos legais...


O céu da capital mineira ao pôr-do-sol refletido na lagoa da Pampulha é definitivamente algo digno de muitas fotos. Obrigada, casal, por completar a minha composição (e me desculpem pelo stalk...)


...E a Igreja da Pampulha seria o local no qual escolheria me casar, caso estivesse dentro dos meus domínios - na verdade, o conjunto arquitetônico todo da Pampulha é uma das minhas obras preferidas do Niemeyer, lamento apenas que atualmente, em épocas pré-Copa, tanto a Casa do Baile quanto o Museu de Arte estavam fechados para reforma...


 Mas o auge dos nossos passeios certamente foi o Instituto Inhotim. Dany nos explicou (com o seu fofo sotaque mineiro permeado por expressões paraenses, que eu adoro!) que o espaço costumava ser uma fazenda pertencente à um senhor colecionador de arte contemporânea chamado Timothy, e que os mineiros têm o hábito de abreviar tudo que é palavra - rapidamente, o rapaz passou de "Senhor Tim" para "Inhô Tim", resultando em Inhotim. Além das obras de arte devidamente inseridas num espaço adequado, o parque conta com um acervo botânico digno de horas de apreciação, o que acabou sendo nosso maior foco de observação.


Esse passeio deixou gostinho de quero-mais! E a companhia das amigas que não te julgam, olham estranho ou fingem que não te conhecem quando se saca a câmera e se chega pertinho dos objetos pra clicar, ou que fazem coro quando imaginamos combinações prazunha a partir de alguma paisagem ou detalhe é impagável.


As fotos com o logo da Penélope Luz foram tiradas por ela, roubadas e editadas por mim. Faltou Dany usar esmaltes passíveis de publicação, pra modelar pra gente! Obrigada novamente pela paciência, companheirismo e tolerância, meninas!

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