V-gap - Raven, Zoya e Galatic Grey, China Glaze + Tutorial

16:23 Gi Milanetto 20 Comments

Duas camadas de Raven, Zoya; v-gap com uma camada de Galatic Gray, China Glaze.
 Friozinho finalmente resolveu aparecer, e graças à ele bate mais forte que o de costume a vontade de usar esmaltes escuros. Minha escolha de esmalte, há uns tempos, tem sido baseada simplesmente em 'evitar glitter', já que este tem sido meu acabamento preferido há bastante tempo (culpa dos indies, provavelmente - mesmo evitando, não consigo deixar de usar com frequência...), e acabo não usando quase nada dos outros vários vidrinhos que tenho. Então a ideia a qual recorri a fim de deixar o pretinho nem-tão-básico - o Raven, que faz parte do kit Guilty Pleasures da Zoya, que vem com um branco, um preto e um top coat com caquinhos de folha de ouro, possui um shimmer prata muito delicado, que acaba dando uma certa profundidade ao esmalte - um pouco mais diferente foi a tape mani, mani com fitas adesivas.


É possível conseguir muitos desenhos diferentes, lindos e precisos, com fita adesiva. Fazia algum tempo que não tentava algo assim, então acabei tendo que refazer a primeira mão inteira ;( A vantagem disso foi que fotografei as etapas e montei um tutorial - quem nunca tentou, corre atrás duma Scotch Tape da vida e vem ser feliz!


 Chamei esse tipo de desenho de v-gap, um "vão em V", mas sei que para a mesma denominação tem vários outros desenhos. Se alguém conhecer outro nome, por favor me avisa! Achei simples, delicado, diferente e preciso. Adoro quando consigo alguma mani que parece adesivo! Já tenho várias ideias pra próximas manis de fita adesiva..


E pra finalizar, o tutorial... É realmente simples! O que é importante, tá escrito na imagem... Especial cuidado ao pincelar o esmalte de cima - o ideal seria sair da fita em direção à cutícula, mas o trabalho que isso daria pra limpar não compensa... Então, a dica é nunca pincelar da área que se quer pintar para a fita, já que as chances do esmalte entrar embaixo da proteção aumentam. Também é preciso tirar as fitas o mais rápido possível, puxando no sentido indicado no tutorial, para garantir que a linha fique mais precisa! O esmalte de cima também precisa ser algum que cubra a base em uma camada, exatamente por conta da necessidade de se tirar a fita rapidamente. Eu acho mais fácil usar fita adesiva fosca para proteger as partes já pintadas, como as Scotch Tape. São menos grudentas, evitando arrancar o esmalte de baixo ao se puxar.


Se alguém fizer, por favor mostre-me os resultados!

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Giovana, Esmaltes da Kelly

21:32 Gi Milanetto 12 Comments

Duas camadas de Giovana, Esmaltes da Kelly, carimbado com esmaltes para carimbo Lilás, La Femme, Azul, Blant Colors e placa BM 316, e finalizado com Verniz Extra Brilho, Impala.
No fim de semana passado, fui à Campinas para assistir ao show da Marisa Monte com uma das minhas ex-companheiras de república. O show foi ótimo, e passar um tempo com a japinha, 'como nos velhos tempos' idem. E aí, aproveitei pra pentelhar a Kelly, que aproveitou pra pentelhar a Faby e fomos todas almoçar juntas. Já tinha avisado a Kelly que queria ter prioridade pra comprar o esmalte com o meu nome, e de tanto pentelhar, acabei ganhando este e alguns outros lindinhos dessa coleção! 


Giovana com Giovana. Só falta a usuária ser tão fofa quanto o esmalte!


Kelly mesma falou que eles dão boas bases pra carimbada, e lá fui eu inventar algo, pensando nas estampas que a criadora do esmalte me disse serem suas preferidas: as de risquinho. Não sei se escolhi bem, mas eu gosto bastante desse desenho da BM 316, e já é a segunda vez que o uso...


Inicialmente, ia fazer outra estampa com o azul, mas não gostei e parti pro roxo. Só no anelar que carimbei a mesma duas vezes, pra ficar um teco diferente das outras. Gostei muito da mistura de texturas - a do Giovana, que eu nunca tinha usado nada parecido, com a metálica, do esmalte para carimbo roxo. Carimbar glitter é realmente legal, preciso fazer mais vezes...


Os brilhinhos do esmalte são muito fofos! A coleção inteira ficou super delicada se usada sozinha, além de servir como uma ótima base para outros glitters e carimbadas.


Carimbei com o famoso carimbão, mas ainda não peguei muito o jeito dele - algumas estampas ficaram um pouco falhas, e algumas linhas, tortas. Mas só se melhora nas carimbadas com a prática...


 ...E pra terminar, Giovana de cenário pro Giovana, de novo. Redundância?


Kelly, sua fofa, novamente obrigada pela homenagem em forma de esmalte, pelos vidrinhos, pela companhia e pelas caronas! <3

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Vamos falar de edição? Parte II

11:30 Gi Milanetto 7 Comments


E depois do blahblahblah, vem a parte útil: pra você que não consegue tirar as suas fotos na luz do dia. Ou você, que não consegue fotografar com fidelidade aquele roxo/azul dificílimo. Talvez pra você, que queria colocar marca d'água e não sabia como. E também você, que não quer pagar pelos softwares e não consegue versões piratas deles. Mesmo pra você, que edita suas fotos, mas não está no próprio pc. Certamente pra você, que começou a ler isso sem pretensão alguma - escolhe uma foto qualquer e vem testar comigo, que o lance é legal!

O namorido mais lindo do mundo me mandou a dica, enquanto eu fazia o primeiro post dessa série, sem saber que eu estava com esse assunto na cabeça: trata-se do Pixlr Editor, um editor de imagens online e grátis.


Eu já conhecia o aplicativo para Android, que se chama Pixrl Express, e que não é tão legal - apenas traz alguns filtros e poucos recursos de ajustes; para celular, gostei do Be Funky, mas isso é assunto para uma próxima vez! -, então desdenhei a versão online. Mesmo assim, acabei dando uma olhada, e me surpreendi com a cara de Photoshop que ele tinha. Resolvi testar com alguma foto, e achei os resultados tão satisfatórios que decidi montar esse tutorial!

Primeiramente, a interface do site e as ferramentas que vamos utilizar:


Para o tutorial, escolhi uma foto antiga do Pandora, Penélope Luz, carimbado. Essa imagem foi tirada com celular, em luz artificial. Originalmente, era assim:


Está com as cores meio esquisitas, muito contraste, pele amarelada, um pedaço escuro no fundo que não devia estar ali - isso atrás da mão é uma almofada, inclusive... Mas as unhas estão nítidas e a carimbada já aparece, isso que é importante. E depois da edição, passou a ser assim:


Então, vamos lá!
Primeiro passo, abrir o arquivo...


Depois, hora de cortar a foto, se houver necessidade. A ferramenta é a primeira da barra. É legal enquadrar o que importa na foto, evitando dedos cortados - não é regra, é só um conselho. Tem imagens nas quais cortes diferentes ficam legais... Depois de definida a área útil, só apertar enter.


O primeiro problema dessa imagem, ao meu ver, é o amarelado. Para corrigi-lo, só ir em Ajustes / Color Balance - serão abertas essas três regulagens, cada uma para uma das cores que compõe todas as outras em tela: vermelho, verde e azul.


O quanto se mexe nessas regulagens varia de acordo com o seu olhar. O jeito é testar e decidir o que fica melhor pra cada foto! Nesse caso, os verdes estavam muito fortes, mas também reduzi um pouquinho dos outros tons.


O segundo ajuste diz respeito ao claros e escuros da imagem. A linha diagonal é responsável pelas alterações - se movida para cima, clareia; se movida para baixo, escurece. Normalmente, uma curva em forma de S, com apenas dois pontos, já deixa a imagem legal. Outra vez, o melhor modo de obter um bom resultado é ir alterando até encontrar uma solução que te agrade.


A curva que eu utilizei foi essa. É empírico, mas realmente acredito que muitos pontos na curva acabam atrapalhando - menos é mais hahah e ainda repetirei essa máxima no final do post...


E agora, julguei que a tonalidade do esmalte não está próxima do que eu enxergo nas unhas. Com a ferramenta de seleção - ou o laço, com o qual é necessário clicar e arrastar a forma, ou o laço poligonal, com o qual é possível clicar várias vezes formando um polígono -, isola-se as unhas. Ao terminar o traçado de uma, é preciso segurar a tecla Shift enquanto se clica na próxima, para que seja feita a seleção de mais de uma parte da imagem.


Neste ponto, tenho como hábito duplicar a camada. Assim, caso não fique bom, posso voltar no passo anterior. Para duplicar o fundo, é só apertar CTRL + J.
Com as unhas selecionadas, é preciso garantir que a mudança de cor se aplicará apenas na região demarcada - vamos criar uma máscara. Para fazê-lo, clique no botão retangular com um círculo no meio, na aba Camadas.


E vamos usar novamente o Ajustes / Color Balance.


...E mais uma vez, confia-se nos olhos para tornar a imagem próxima da realidade.


Especialmente em esmaltes cujo acabamento seja diferente de cremoso, é legal adicionar nitidez. Isso é feito no menu Filtro / Máscara de Nitidez (mantive o cursor sobre o filtro errado na imagem, desculpem-me hahaha). Cuidado para não exagerar nisso, ou a imagem acaba serrilhada.


E as partes que não estão em foco e estão escuras, acabaram ficando um pouco granuladas. Para amenizar esse efeito, seleciona-se essas áreas e aplica-se o Filtro / Desfoque de caixa. Eis outro filtro que deve ser usado com cautela, ou torna a imagem artificial demais.


...E no fim, achei a imagem como um todo ainda muito escura. Voltei no Ajustes / Curvas e mexi novamente.


Nessa esmaltação, não aconteceu, mas às vezes esquecemos algum cantinho borrado, pele levantada, fio de algodão grudado na unha. Esses pequenos erros, que normalmente aparecem apenas nas fotos macro, podem ser corrigidos com as ferramentas Carimbo ou Band Aid. Para exemplificar, dei zoom nesse algodãozinho ínfimo grudado no dedo médio - o zoom é dado no scroll do mouse ou na caixa Navegador, no canto inferior direito, em porcentagem.


Com o Carimbo, segurei o CTRL e cliquei numa região semelhante à que seria o ponto no qual está o pontinho branco.


Depois, cliquei no pontinho branco, e ele sumiu.


O mesmo para o algodãozinho.



O Pixrl ainda permite que se insira textos na imagem, usando qualquer fonte que você tenha instalada no PC.


Por fim, é possível reduzir a foto, já que não há necessidade de manter as imagens muito grandes, se a finalidade for apenas a internet. Eu costumo deixar todas as minhas imagens com 900px de largura, um tamanho excelente.



E por fim, é só salvar! Este editor online não coloca marca d'água no arquivo! Surrealmente bom!


Senti falta de algumas funcionalidades do Photoshop, como poder duplicar numa outra camada apenas a seleção - a máscara supre isso, no entanto -, e os "paths", feitos com a Pen, com a qual é possível colocar um texto no formato da cutícula. De resto, fiquei impressionada - rodou muito bem no meu pc, e segundo o namorido, no pc do trabalho dele também. O único editor online que havia tentado usar foi o do Photobucket, do qual não gostei por ser bastante lento e apenas salvar na sua conta, enquanto o Pixlr não exige nem que se tenha cadastro.

E tem mais muitas opções além das que eu usei para ajustar a minha foto dazunha, e esses ajustes servem pra qualquer imagem! Enfim, se alguém ainda tiver saco de ler mais um pouco, um último conselho que eu mesma não sigo eventualmente:

Menos é mais. Efeitos exagerados tornam as imagens datadas - se os anos 90/2000 foram dominados por fotos com cara de sujinhas, grunge, os 2010 serão lembrados pelos filtros, provavelmente popularizados pelo Instagram. As imagens mais limpas, nítidas e claras acabam sendo atemporais. A textura da pele também é legal, assim como manter o assunto principal da imagem em destaque. Foram três conselhos ao invés de um, fazer o quê...

Quem resolver se arriscar no Pixrl, por favor me mostre os resultados! Qualquer dúvida, só gritar nos comentários!

7 comentários:

Vamos falar de edição?

14:00 Gi Milanetto 9 Comments

Nas unhas, Cherubic da Color Club dando pinta.
Esse post é gigante e pessoal, mas achei que publicando-o, quem tiver paciência pra ler pode pular algumas etapas pelas quais eu tive que passar pra aprender algumas coisas. É que nem conselho de tia, você pode dormir enquanto a pessoa conta a história dela e ouvir só a moral da história - pra fazê-lo, é só ir pro tópico ''e a edição, finalmente!"... Também pode ficar com preguiça de ouvir e ir se divertir por aqui hahaha...

Minha história com os programas normalmente utilizados para pós-edição é longa. Meu segundo computador da vida (acho que tou lá pelo quinto...) veio com um monte de tralha instalada, entre elas, um tal de Photoshop 5 - desde então, houve dez versões do programa até a atual, CS6! -. Eu escaneava meus desenhos e o programa do scanner era uma grande porcaria, por serrilhar os traços quando a imagem era reduzida - o primeiro rabisco ilustra o problema. Aí resolvi tentar reduzir naquele tal de Photoshop, e voilá, a ficava tudo tudo perfeitinho, que nem na anja.



Dali um tempo, eu já arriscava usar o Photoshop pra colorir os desenhos - esse abaixo, colori no mouse... Não levou tanto tempo pra eu querer uma tablet também -, ou pra fazer layout de blog.




E como não podia deixar de ser, usava o Photoshop também pro que ele foi pensado: manipulação de fotos, como no caso dos cabelos e olhos dessa foto:

Ah, a adolescência do começo dos anos 2000... Pôster do Nirvana com a Barbie e o Ken logo abaixo, bichinhos da Parmalat, blusas de rock, unhas pretas roídas, piercings e cabelos coloridos... E eu e meu primo com 15 anos! HAHAHHA

Manipulação e ajustes

Eis uma distinção que eu considero bem relevante, embora possa ser coisa da minha cabeça e uma tangencia a outra, invariavelmente. Manipulação envolve alteração da forma/cor e/ou retirada/inserção de elementos da imagem - desde emagrecer uma pessoa, passando por apagar espinhas, algodões grudados na unha ou borradinhos que só o macro vê, até alterar completamente o fundo. 

Já os ajustes não envolvem alterações nas formas, mas sim nas tonalidades gerais, contraste, nitidez - úteis quando a foto toda fica amarelada ou mais escura do que se pretendia, e até quando a pessoa retratada aparece de dentes amarelos ou com olheiras (mas se for rolar uma plástica pra retirada de bolsas ou um ajuste digno de ortodontista, já entramos no campo da manipulação). 

Ok, e daí?

Eu poderia dizer que ajuste pode, manipulação não. Já pensei dessa maneira algumas vezes, hoje sou menos radical - pode tudo, desde que a imagem como um todo fique melhor!
E se teve um conselho muito útil que me foi ensinado sobre edição, foi o de que todas as fotos digitais precisam de um acréscimo na nitidez. E só isso já é razão suficiente para que eu queira que tudo o que eu fotografo passe pela edição.

Já nas fotos de esmalte, minha grande razão atual para a edição, além da nitidez, é o enquadramento e ajuste de cores. Como normalmente uso uma lente que não permite que o objeto fotografado esteja a menos que 45cm dela - uma compacta comum costuma permitir foco a 2cm da lente, o que exige uma grande mudança de hábito... -, posiciono a câmera no tripé na minha frente, faço a pose e disparo, utilizando um disparador remoto xing ling (e antes de tê-lo, era esticando o braço mesmo) e vou vendo como vai ficando após o clique no visor LCD. E são muitos cliques pra garantir um ou outro bons. Em nenhum deles, o combo enquadramento + pose + foco + cores sai da câmera do jeito que eu queria - aí que entra a edição. Quando fotografava com o celular ou com a compacta, o enquadramento costumava ser bom, mas os ajustes de cor e nitidez eram mais necessários ainda. Já fiz um tutorial sobre isso, logo que comecei o Tumblr.

Outra máxima que aprendi sobre manipulação e ajustes é que quanto melhor estiver a imagem na câmera, menor vai ser o trabalho posteriormente. Parece óbvio, mas é dica de ouro - nesse caso, a procrastinação do 'depois eu arrumo' é uma grande inimiga...

Raw e jpeg

Também demorei um tempo pra entender direito que diabos era o tal do arquivo .raw. Lembro que alguém perguntou numa aula da faculdade de Recursos Computacionais, em 2010, que formato era aquele. A professora não sabia, prometeu pesquisar pra nos contar e uma semana depois, mandou um e-mail com uma explicação Rosana, sua linda <3. Mas assim como abertura, exposição e ISO, isso só fez sentido quando de fato peguei um arquivo assim pra mexer. 

Tudo que passa por meios digitais é composto, em última instância, de zeros e uns, a tal da linguagem de máquina. E para que possa ser exibido numa tela, ou impresso, ou decodificado da forma que for necessária pro uso, precisa passar por uma conversão, que vai dizer como cada ponto do elemento precisa ser, e o que dita a qualidade dessa conversão é a qualidade da máquina que se está usando - Win7 não roda bem num pc 486, sites pesados não funfam bem em internet de 1MB como a minha... E comparando a capacidade de processamento de uma câmera fotográfica com um computador i7 16GB de RAM moahuahua, a câmera sai perdendo...

O jpeg é uma imagem convertida e ajustada pela própria câmera, enquanto o raw ainda não passou por esses ajustes - logo, não é uma imagem, é um aglomerado de informação que necessariamente precisará de pós-edição. E quem usa? Qualquer um que goste de ou precise passar horas tratando imagens. Eu gosto, profissionais precisam. E conhecimento em ferramentas diferentes nunca é demais!

Essa explicação tá bem enxuta; dois textos bons e simples sobre isso estão aqui e aqui

Aí o Lightroom se fez necessário na minha vida. 
O Photoshop possui uma funcionalidade chamada Camera Raw, capaz de abrir e possibilitar ajustes em arquivos raw, mas a minha câmera é mais nova que minha versão do Photoshop. Ao invés de trocar os softwares de CS5 pra CS6 (na verdade, uso muitos dos programas da Adobe, então seria meio chato trocar todos), passei a usar o Lightroom mais recente.

...E a edição, finalmente!

Essa é a tela do programa, e uma foto do Salto Agulha, como saiu da câmera. Embaixo, as miniaturas - são realmente muitas até conseguir alguma que preste...


A primeira parte é a escolha do enquadramento. Uma mesma foto parece várias, dependendo do ângulo no qual se enquadra!


Nesse caso, acabei ficando com a versão paisagem. Brigo com o hábito de querer deixar tudo quadrado...


E no próprio Lightroom, com os ajustes já feitos. É aí que entra o gosto da pessoa que está editando: neste tipo de foto, para a pele, gosto de pouco contraste e evito os amarelos, puxando pro rosado, já que acho que o esmalte ganha destaque desta forma. Pra evitar sombras duras, procuro fazer as fotos na luz difusa - dá pra ver no reflexo do indicador que há pelo menos duas fontes de luz; uma delas era a janela, e a outra, uma luminária. Lembram-se da dica de melhorar ao máximo a imagem na câmera? Tendo consciência do processo todo, dá pra facilitar as coisas...


Por fim, exporto a imagem para o Photoshop, para alguma manipulação necessária, aumento de nitidez, ajuste de tamanho e colocação da marca d'água. Nesta, retirei um algodãozinho que estava grudado na unha do indicador. Normalmente, tiro algodões, machucados nos dedos e borradinhos que eu não vi, mas a câmera sim. Certamente o Lightroom ofereceria recursos semelhantes, assim como seria possível realizar os ajustes e enquadramento no Photoshop. Uso um pouco de cada por pura preguiça de aprender a só usar o primeiro...


Esse post, na verdade, visa defender o uso de recursos pós-câmera, e até estimulá-los. Eu acho que o Photoshop é um dos bodes expiatórios da contemporaneidade: a gente ficou tão preguiçoso pra buscar melhorar em qualquer coisa que façamos, que quando aparece algo perfeito demais, sempre achamos que só pode ser artificial, ter sido 'feito no Photoshop': desde corpos mais bonitos que os nossos, que nunca assumimos ser resultado de muito exercício e dieta, até unhas com cutículas, bem hidratadas e pintadas - se estão vendo ao vivo, é postiça, se é foto, é Photoshop. O que muita gente acaba não vendo é que a edição é parte da criação das imagens, e principalmente, que os programas não fazem nada sozinhos, sem um elemento humano por trás. Já a fidelidade da imagem à realidade é outra discussão, e depende muito da pessoa que está produzindo.

Cenas do próximo capítulo!

Ia fazer tutorial de Lightroom ou de Photoshop, mas achei algo melhor que isso, acessível pra qualquer pessoa num pc com internet, em português e grátis! Muito amor <3

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Salto Agulha, Beauty Color

16:30 Gi Milanetto 11 Comments

Duas camadas de Salto Agulha, Beauty Color, finalizado com Verniz Extra Brilho, Impala.


Ando desejando esmaltes que sejam simples, fáceis de passar, fáceis de tirar e bonitos em qualquer iluminação. E dentre os meus muitos vidrinhos, este Beauty Color veio a calhar.


A coleção é antiguinha, lançada para o inverno de 2012, chama-se Pin Up, e mesmo eu adorando o tema, só me interessei por esse esmalte. Salto Agulha não é exatamente a primeira coisa que me vem em mente ao pensar nas pin ups, mas revendo as imagens, faz um certo sentido - é um item recorrente, ao menos nas moçoilas do Elvgren, meu pintor de pin ups preferido.


O tom do esmalte é um teal escuro, bastante vibrante, e o charme é o acabamento - não consideraria metálico, como está no rótulo, já que este esmalte é muito brilhante e não fica com marcas de pincel. Acho que está mais pra glass flecked, por conta das muitas partículas azuis e verdes que parecem caquinhos de vidro em base jelly - o dicionário dos acabamentos de esmaltes, ao meu ver, é este da Michèle, meio antigo já... Ainda acho uma pena ela ter parado de postar...


E vocês, também acham que esse bonitão tem cara de rico com preço camarada?

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